Comércio Exterior e Sustentabilidade: Política de Resíduos Sólidos

on domingo, 3 de julho de 2011

Caroline Mabe

Valéria Bertunes

Vivianne Marques

Utiliza-se a palavra de ordem mundial ‘sustentável’ para a atividade que deve respeitar, no mínimo, e de forma equilibrada, as exigências ambientais, sociais e econômicas com o objetivo de atender as necessidades das atuais gerações sem comprometer o atendimento das necessidades das novas gerações no futuro, de acordo com o que diz especialistas da área ambiental, em entrevista ao site Terra Economia, datado em 25 de março de 2011.

Do ponto de vista social organizacional, sustentabilidade se resume às políticas industriais aplicadas juntamente com a Legislação Brasileira, que diz respeito ao direitos e deveres que empresas devem seguir em relação ao meio ambiente.

O Brasil em relação ao aspecto da sustentabilidade empresarial ainda é jovem imaturo se comparado aos demais países europeus e norte americanos.

Em visita ao site da Câmara Federal, analisamos o caso da Alemanha, alguns outros países da Europa, Estados Unidos e Canadá que se apresentam pioneiras no ramo de Logística Reversa de Resíduos Sólidos há mais de 25 anos, adotando medidas e regras bastante rígidas destinadas a equacionar a questão de Resíduos Sólidos, como o de valor os resíduos antes de sua eliminação inadequada bem como o aprimoramento da legislação, de modo a normatizar a adequação das atividades fabris (distribuição, uso e eliminação), valorizando a reciclagem e valorização energética como aliadas, sendo os resíduos não aproveitáveis descartados adequadamente, sendo desde a reciclagem básica, até o tratamento de mais alto nível em outras ocasiões.

A União Europeia, desde essa época, veio editando diversas normas relacionadas aos Resíduos Sólidos, na qual a mais recente vem sendo a Diretiva 200/96/CE, relativa aos resíduos de equipamentos eletrônicos e elétricos (onde, atualmente, são os maiores agressores ambientais do mundo, sendo o seu descarte de maior nível de dificuldade e executamento, sem informações completas em relação a sua reciclagem correta).

No Canadá, como outro exemplo, existem programas de implantação para materiais como metais, baterias, eletrodomésticos, etc. que instituem um sistema de depósito e retorno para determinados tipos de resíduos. Os fabricantes de veículos e eletrodomésticos não portáteis são obrigatoriamente responsáveis pelo seu recolhimento, mediante acordos com as autoridades legais de sua determinada região.

Em 1984, os Estados Unidos da América aprovaram emendas à Lei de Conservação e Recuperação relativas a resíduos sólidos e perigosos. Em 1990, entrou em vigor a Lei de Prevenção da Poluição, com a qual se estabeleceu certa hierarquia de métodos de gerenciamento para os resíduos sólidos municipais e industriais.

No Brasil, com a atual Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, sancionada pelo ex-Presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, o cenário empresarial mudou seu ciclo de atividades, cujo o término era o produto nas mãos dos clientes, agora é nas mãos da própria organização. Para a efetuação dessa Lei, foram feitos estudos periódicos de aplicação da Diretiva Europeia de Resíduos e analisaram a eficiência da Lei. Esse modelo de responsabilidade obriga os fabricantes a coletarem, reciclarem e darem o melhor destino aos seus produtos, uma vez descartados por seus consumidores (artigo 33), em visita ao site do Planalto Federal. Empresas deixam seus processos de descarte mais transparentes para a fiscalização da Lei.

A sustentabilidade adicionada à economia vem sendo o grande destaque empresarial do momento. Conciliando-se com a Lei, empresas e o próprio país realizam projetos que englobam perfeitamente os dois lados da balança global. A exemplo disso, no jornal Folha de S. Paulo, datado em 1 de maio de 2011, folhainvest, destaca-se a noticia de que indústrias propõem reciclagem total de vidros no Brasil, e outra, datada em 2 de maio de 2011, citando que os brasileiros se aliam a estrangeiros para trazer tecnologia de energia a partir do lixo. Sintetizando: estamos caminhando para chegar ao patamar que outros países já alcançaram, desde empresas nacionais até o próprio Estado, unindo o útil ao agradável, almejando a imagem verde que todos desejam.

Um exemplo concreto nacional, em relação ao assunto abordado, é a Samsung, empresa que desenvolve produtos com tecnologia, que globalmente é reconhecida por atuar o mercado internacional, exportando seus produtos e tendo sedes em diversos países, como no caso Brasil, e importando peças e softwares para aplicá-los em seus produtos, para alcançar assim o patamar de qualidade e preferência. Em Barueri, a Samsung possui uma Assistência Técnica.

A Samsung Eletronics promove todos os seus produtos recolhidos ao final do seu ciclo de vida, para que possa contribuir, mantendo o ambiente limpo, reutilizando recursos. A empresa desenvolveu infraestrutura de reciclagem na Coreia. Além disso, financia para a recolha e reciclagem de seus produtos em muitos outros países, tendo um selo de consciência ambiental, denominada Planet First. A Samsung Electronics trabalha continuamente para aumentar a quantidade de produtos recicláveis, tendo como alguns presentes a reciclagem de telefones, celulares e cartuchos de impressoras, onde os consumidores podem depositar seus objetos em postos de recolhimento que se encontram em algumas assistências técnicas. Com relação à concepção e fabricação de novos produtos, a Samsung Electronics pretende usar plásticos reciclados sempre que possível para reduzir a demanda por material virgem e minimizar o desperdício industrial.

Marketing e Sustentabilidade

on quinta-feira, 30 de junho de 2011
Fonte: http://www.guiadaembalagem.com.br e http://www.planetaorganico.com.br

Sustentabilidade é a exploração de áreas ou recursos onde possam prejudicar menos o meio ambiente. A mudança quanto à conscientização envolvendo o meio ambiente vem de um longo processo, onde os acordos internacionais nas últimas décadas como o Protocolo de Quioto e o Pacto Global colocam em discussão o papel das empresas quanto ao tema sustentabilidade. Essas ações estão fazendo com que as empresas tenham outro tipo de visão, buscando então se adequar ao meio.
Com essa mudança no mundo é frequente deparar-se com a pergunta: como adequar-se e continuar tendo lucro? Como resposta a essa pergunta as empresas adotam projetos sustentáveis, de acordo com o site atitudes sustentáveis.
Com isso são criados meios de incentivos a esse tipo de prática como o ISO 14000 criado pela International Organization for Standardization (ISO) que mostra os comportamentos e ações ambientais das empresas, conforme informações apresentadas no site gestão ambiental.
Como reconhecer se a empresa ela é sustentável? Procurando nas embalagens dos produtos o selo que certifica o uso de material reciclável, procurando notícias nos sites das empresas sobre sua história e como ela produz o seu produto.
As empresas utilizam como meio de marketing o selo verde e informam no seu site como o seu produto é produzido desde os primórdios em que a empresa foi criada. Nossa pesquisa foi realizada sobre a empresa Queensberry, localizada em Barueri e produtora e exportadora de um produto sustentável, conforme consta em seu site, como propaganda de sua geléia que é: um produto orgânico cujo cultivo prevê o mínimo de impacto ao meio ambiente e não utiliza agrotóxicos e fertilizantes químicos. O solo é mais que o suporte para planta é a fonte de toda sua nutrição, isso mostra a preocupação em atingir o máximo para produtos orgânicos que é o selo BCS Öko, segundo fontes pesquisadas no site (Queensberrynews).

Sustentabilidade na importação


Para enterdermos o que é sustentabilidade na importação, precisamos primeiro entendermos o que são os selos verdes e quais as suas funções.

Segundo Castro, Castilho e Miranda, em texto publicado no site da ENGEPLAS ( Engenharia de reciclagem e meio ambiente ), selos verdes visam informar ao consumidor algumas características sustentáveis que o produto possui. Existem dois tipos de selos:

Selos de Fabricantes: São selos colocados pelos fabricantes, por iniciativa própria. Eles são declarações que podem indicar atributos sustentáveis de características próprias do fabricante.

Selos de Organizações Ambientais: São selos conduzidos por órgãos independentes dos fabricantes ( Organizações que regulamentam esses selos e os controlam ). Elas podem ser voluntárias ( quando a empresa toma por iniciativa própria usar os selos), ou aplicadas por terceiros, com critérios bem definidos ( quando a empresa degrada com o meio ambiente e precisa sanar esse dano de alguma forma ).
Vantagens ao usar o selo verde
Quando se fabrica ou adquire produtos com selos verdes, você agrega muitas vantagens à sua empresa. Estas são:

Facilidade na venda do produto, abatimento da carga tributária, boa imagem da empresa entre outros.

 Facilidade na venda: Foi comprovado através de
pesquisas que produtos que possuem selo verde são adquiridos mais rapidamente pelo público. Isso acontece porque hoje em dia procura-se adquirir produtos sustentáveis, como uma forma de incentivar as empresas a produzirem mais sustentavelmente.

Abatimento de carga tributária: Em parceria com o Estado, as organizações que regulamentam os selos verdes (muitas dessas até mesmo fazem parte da administração indireta) usam o abatimento de impostos como incentivo, até mesmo como forma direta de utilizar o dinheiro dos impostos para sanar o dano causado ao meio ambiente

Idealizar uma boa imagem à empresa: Empresas que produzem com selo verde tem uma “boa imagem” no mercado mundial e nacional, isso facilita a aquisição de produtos e fechamento de contratos, até mesmo porque tem empresas que só adquirem produtos com selos verdes.

Após estas informações, podemos identificar a relação dos selos verdes no cotidiano de uma empresa importadora/exportadora.Realizamos uma entrevista à Orion-PC com a finalidade de esclarecer na prática o assunto tratado.

Entrevista à Orion-PC

A Orion-PC é uma empresa nacional, localizada em Barueri, especializada na importação de placas de computador industrial e seus produtos modernizam diversos chãos de fábrica. Em entrevista aos alunos da FATEC Barueri, Edson Camilo, diretor de vendas, foi questionado quanto à sustentabilidade na fabricação destes produtos.

A Orion-PC possui algum tipo de selo sustentável em seus produtos?

Sim. A grande maioria de nossos produtos são importados da China e uma de nossas exigências é a comprovação de sua fabricação sustentável. Atualmente trabalhamos principalmente com o selo ROHS.

Fale um pouco mais sobre o selo ROHS?
 
A maioria das placas de computador possuem uma grande quantidade de Chumbo, presente na solda utilizada, que é um metal pesado e extremamente tóxico ao meio ambiente. O selo ROHS é a garantia de que este elemento foi substituído por prata ou cobre.

Por quê a Orion-PC escolheu trabalhar de forma sustentável? 

As vantagens são diversas, entre elas podemos destacar a boa imagem que a empresa adquiriu por escolher trabalhar desta forma. Além de estarmos contribuindo com o nosso planeta, conseguimos crescer no mercado com uma imagem de comprometimento com o bem estar das gerações futuras. Hoje, as empresas que não trabalham desta forma, estão automaticamente excluídas do mercado internacional e até mesmo nacional.

Os produtos que possuem selo verde são mais baratos?
Sim. O governo diminui a carga tributária sobre a importação destes produtos, funciona como uma forma de incentivo.Resumindo, traz inúmeros benefícios à empresa e consequentemente ao meio ambiente.

Sustentabilidade como estratégia de marketing internacional - Sustainability as a international marketing strategy

on segunda-feira, 27 de junho de 2011

 De Acordo com Ligia Aguilhar (O Estado, 2010) um critério importantíssimo tomado pelas empresas, que querem vender seus produtos, é a adoção de práticas sustentáveis, visto que os próprios consumidores, cada vez mais, fazem escolhas mais conscientes, isto é, há uma preocupação maior desses com o meio ambiente, o qual sabemos, reflete diretamente na qualidade de vida do cidadão.
Segundo Fernanda Machado e Geórgia Rigotti, há uma preocupação enorme relacionada ao término de recursos não renováveis e degradação ambiental, muitos compradores exigentes e preocupados com o meio ambiente optam por adquirir produtos sustentáveis, por essa razão, diversas empresas são obrigadas a aderir à sustentabilidade se quiserem expandir seus negócios no mercado internacional.
Até que ponto a escolha dos consumidores relaciona-se com o marketing utilizado pelas empresas na divulgação dos seus produtos?
As empresas, assim como os consumidores, devem mostrar seu posicionamento, e segundo Aguilhar, um “posicionamento ecologicamente correto funciona como estratégia de marketing”, sendo assim a sustentabilidade deve aparecer em seu produto como um todo, considerando-se as atitudes adotadas pela própria empresa.
E tratando-se de sustentabilidade como estratégia de marketing, isso se faz necessário, no contexto em que se insere nossa sociedade, devido à grande competitividade entre empresas, é preciso inovar, adotar estratégias de diferenciação para se manter no mercado, e sabemos que ultimamente a sustentabilidade nos negócios tem sido amplamente discutida, em caráter global.
Estratégia de diferenciação requer a oferta de um produto diferenciado, que possua características significativas, e valorizado pelos consumidores, ficando evidente a distinção daquele em relação à oferta do concorrente, seja na construção de uma qualidade superior ou na construção de uma marca forte, como ressalta Crocco (2006).
Já no marketing internacional precisamos planejar, organizar, enfim respeitar a cultura de cada país e a sustentabilidade pode vir como um diferencial.
Diante disso, podemos verificar que as empresas brasileiras construíram uma marca fortíssima por aderirem à sustentabilidade como oportunidade de crescimento em um mercado tão competitivo.
Como exemplo na cidade de Barueri, podemos citar a Natura. Com base no site da Natura e Natura Ekos, a empresa é uma das maiores marcas brasileiras fabricantes de cosméticos, produtos de higiene e perfumaria, atuando no Brasil e no exterior. A Natura oferece produtos altamente sustentáveis, como por exemplo, a nova linha de cremes Natura Ekos, que foi lançada para registrar o valor da cultura brasileira e as riquezas da Amazônia (cupuaçu, açaí, pitanga, cacau, etc) através de embalagens inovadoras que reduzem o impacto ambiental, isso sendo comprovado pela criação, no ano de 2007, no programa Natura Carbono Neutro, que visa reduzir de forma contínua as emissões de gases do efeito estufa.
As empresas que pretendem se inserir no mercado externo devem se preocupar em construir uma imagem diferenciada que fortaleça sua marca. Atualmente, mais do que um diferencial, a sustentabilidade se apresenta como uma necessidade, em geral, países desenvolvidos, como os países da Europa, exigem de seus fornecedores um maior comprometimento ecológico, além das próprias exigências feitas pelos consumidores em relação à qualidade do produto. Portanto, a sustentabilidade tem sido um fator importante na divulgação da imagem de uma empresa na conquista de novos mercados.

(versão em inglês)

According to Ligia Aguilhar ( O Estado, 2010) a very important  criterion implemented by companies, that want to sell their products, is the adoption of sustainable practices, seen that costumers, more and more, make conscious choices, this is, there´s a lot of concern about the environment,  that we know, reflects directly on citizen´s quality of life. 
According to Fernanda Machado and Geórgia Rigotti, there´s a enormous preoccupation related to the end of non-renewable resources and environment degradation, many demanding costumers, that are concerned about the environment, choose to acquire green products, for that reason, many companies are obliged to adhere to sustainability if they want to expand on International Business Market. 
Till what point costumers choices are related with the marketing used by companies on divulging their products? 
Companies, the same way as costumers, must show their positioning, and according to  Aguilhar,  a  “ correct ecological positioning works like marketing strategy”, so sustainability should be part of a product as a whole, considering the attitudes adopted by the company. 
And talking about Sustainability as a marketing strategy, this is necessary, in the context that is inserted in our society, due to Companies competition in large scale, it is necessary that they innovate, adopt differentiation strategies to remain in the market, and we know that recently sustainability on business has been widely discussed. 
Differentiation strategy requires the offer of a different product, that has significant qualities, and valued by costumers, being clear the distinction between the company and his rival´s offer, be it on the construction of a superior quality or the development of a strong brand, following what Crocco (2006) said. 
Yet on the International Marketing it´s necessary a lot of planning, organization, ultimately respect to each countries culture and sustainability may come as a differential. 
Before this, we can verify that Brazilian companies built a very strong brand, from adhering to sustainability, as an opportunity to increase on such a competitive market. 
For example in the city of Barueri, we can name Natura. Based on Natura´s and Natura Ekos´s web sites, the company is one of Brazilian’s major brands on manufacturing cosmetics, hygiene and perfumery products, acting in Brazil and abroad. Natura offers highly sustainable products, like the new line of Natura Ekos, that was launched to enrich and value brazilian´s culture and riches of the Amazon ( cupuaçu, açaí, pitanga, cacau, etc), by means of innovative packaging that reduces environment impact, this being proven by the creation, in 2007, on the program Natura Carbono Neutro, that intends to reduce continuously gas emissions of greenhouse effect. 
Companies that intend to enter on international market must  think about building a different image that will strengthen their brand. Currently, more than a differentiation, sustainability presents itself as a need, in general, developed countries, like Europe, require from their suppliers a bigger ecological commitment, besides the demands made by the costumers in relation to the products quality. So, sustainability has been one important factor on divulging a company´s image in order to gain new markets.       

Sustentabilidade gera Lucros

Sustentabilidade gera Lucros

Nas últimas décadas, uma ideia tomou conta da mídia e de todas as esferas sociais, sejam políticas, empresariais e civis, a sustentabilidade. Os alertas sobre o clima, o aquecimento global, o desmatamento e o derretimento das geleiras não são previsões apocalípticas, são reais, consequências de anos de consumo desregrados. A sustentabilidade nasce da necessidade de revertê-las ou minimizá-las.
Sustentabilidade é um conceito, uma tentativa de harmonizar lucro e consumo com a utilização, preservação e manutenção de recursos ambientais e sociais.
As maiores responsáveis pela exploração e consumo, as empresas, tiveram que se adequar a essa nova ideia. Logicamente, isso tem um custo, capital, tempo e pesquisas devem ser investidos, o que pode aparecer, num primeiro momento, economicamente inviável. Porém, em longo prazo, os benefícios e os lucros valem a pena. Antes de tudo, para uma empresa ser sustentável requer planejamento, controle de investimento, recursos humanos e materiais de qualidade, ou seja, bem administradas. A imagem da empresa é mais valorizada entre clientes, consumidores, pela opinião pública, conquista mercados mais exigentes, consegue incentivos fiscais e facilidade de crédito. Uma pesquisa realizada pelo Instituto Akatu de Consumo Consciente, revelou que 37% dos consumidores entrevistados estão dispostos a pagar um preço maior por produtos ecologicamente corretos e 78%, consideram que as redes de varejo tem responsabilidade por seus fornecedores.
Além de todas essas vantagens, a empresa preservará a si própria, garantindo o uso consciente e continuo de recursos naturais que a mantém funcionando e lucrando.
Um exemplo disso é a empresa Natura. Desde sua fundação em 1969 , a sua política de produção é voltada para sustentabilidade.
Em pesquisa realizada no site institucional, temos a informação que tudo começou pela fabricação dos produtos feitos de ativos naturais .A partir de 1983 a empresa criou refis para alguns de seus produtos, que hoje representam 20% do total de vendas. O sabonete líquido de erva doce foi o primeiro, economizando 30% comparado com as embalagens originais. Em 2000, lançou a linha Natura Ekos, produzida totalmente de maneira sustentável.
Em 2010, a Natura lançou embalagens em sachê feitas de plástico verde¹ , esse material de origem vegetal, renovável é 100% reciclável , trouxe o número de 2 milhões de vendas em 2009 e repetiu em 2010.
A Natura também desenvolveu um processo chamado de vegetalização, que compreende a substituição de álcool comum, de origem fóssil por orgânico, em todas as linhas de produção. Segundo Rodolfo Gutilla, Diretor da Natura, em entrevista pela Revista Exame.
Percorrendo esse caminho sustentável a Natura chegou ao exterior. A Internacionalização da empresa se iniciou em 1982, com vendas para o mercado chileno, por meio de distribuidor terceirizado. Em 1994, os produtos chegaram a Argentina e Peru. Anos depois, filiais foram abertas nesses dois países e também na Colômbia, com produção local e processos de distribuição. Mantém distribuidoras no Chile, Peru e em 2011, no México. Na América Latina contam com mais de 26 mil colaboradoras, nos países acima citados e também a Bolívia.
Em 2005, foi inaugurada a primeira loja Natura em Paris, nos Estados Unidos o público alvo são os hispânicos, que a cada dia tem um crescimento gigantesco. Além desses mercados, tem planos de conquistar mercados como Costa Rica, Venezuela e os países do Leste Europeu.
A Natura mantém programas de capacitação nas comunidades que vivem ao entorno de suas unidades, em Cajamar, Itapecerica da Serra e Alphaville – Barueri. Esses programas são dirigidos por funcionários que estão em treinamento de liderança.
A unidade de Alphaville abriga os departamentos de Gerência de Relações com Investidores, Financeiro, TI, Jurídico, Auditoria e Gestão de Riscos, segundo entrevista Natura Nós(video institucional), uma iniciativa da Natura para criar uma comunidade online para permitir formação de novas redes e estreitar laços entre empresa, funcionários e público geral.
A Natura não para de expandir suas vendas, desde vendas internas (com consultoras e franquias), até vendas internacionais, segundo a ABEVD - Associação Brasileira de Vendas Diretas.
Com investimentos no mercado estrangeiro, além de projetar sua marca já estabelecida aqui no Brasil,sua receita liquida teve crescimento da ordem de 66% em moeda local , isso citando o último investimento no México e Colômbia,gerando crescimento de 36,3% consolidando a geração de empregos para 60 mil consultoras, segundo site institucional.
Hoje com seu capital aberto é uma das empresas mais bem avaliadas por órgãos internacionais e valorizada na Bovespa, suas ações chegam a custar em média diária R$ 47,73, segundo site BM&FBovespa.
A Natura conseguiu alcançar o maior objetivo de uma empresa, conquistou os consumidores, dentro e fora do Brasil. Sua imagem positiva e constante, consolidada aqui e projetada no exterior é reflexo do bom planejamento, administração, consciência de preservação e visão de mercado. Não são simplesmente produtos de higiene pessoal e cosméticos que são vendidos, é uma forma de pensar, de agir, de conduzir os negócios.

¹Plástico verde O polietileno verde, ou o plástico verde, é produzido a partir da cana-de-açúcar, diferente do plástico comum, que é derivado de petróleo. O plástico verde é 100% reciclável, tem a mesma versatilidade de aplicações como o plástico comum, assim como os mesmos processos e técnicas, não havendo necessidade de investimento em equipamentos para processá-lo.

Certificados e Projetos Sustentáveis

Fonte: Google Imagens


Selo verde, empresa, produto e projeto de sustentabilidade, esses e outros termos relacionados à Sustentabilidade são ditos com muita frequência nos últimos tempos. Mas, talvez uma grande parcela da população brasileira, apesar de ouvir constantemente sobre esse assunto, não sabe ao certo o significado desta palavra.
De acordo com o blog A odontologia do sorriso, o termo vem do latim sustentare, que significa defender, sustentar, cuidar.
Em 1972 na Conferência de Estocolmo, realizada na Suécia, foram discutidos temas sobre o meio ambiente, e a partir disso iniciou-se o pensamento de Sustentabilidade, conforme o site da biblioteca do Governo Federal.
Há três expressões que bem definem este assunto, são elas: Socialmente justo, Economicamente viável e Ambientalmente correto. Ou seja, sustentabilidade nada mais é do que um conceito social, ambiental e econômico, que visa à equidade, preservação e regularização, segundo informações do site Recanto das letras.
Um dos princípios mais conhecidos da sustentabilidade ambiental é o da preservação e proteção ambiental, mas há muitas outras questões interligadas ao termo, como, por exemplo, a melhoria e equidade na distribuição de renda, compatibilidade entre produção e consumo, acesso à ciência e tecnologia.
No campo empresarial foram criadas certificações que trabalham dentro da lógica sustentável, são os chamados selos e certificados verdes. Para cada área de atuação há um determinado selo ou certificação. Na construção civil, por exemplo, o selo chama-se Leed, já a área madeireira é certificada pelo FSC.
"Segundo o INSPER, empresas que investem em iniciativas socioambientais conseguem agregar até 15% mais valor nas suas exportações. Recentes estudos mostraram que a sustentabilidade é complementar a outras formas de diferenciação do produto, como a qualidade e a inovação." Disponível no SpaceBlog ExpoComex, por Silvânia Onça.
Em Barueri também há aquelas empresas que desenvolvem trabalho sustentável, porém não têm um selo próprio. Neste caso, como exemplo, citamos a produtora e exportadora de café, a Café Pelé, que além de ser a principal empresa brasileira exportadora do ramo, segundo informações colhidas em seu site, exporta para 76 países e disponibiliza todo o seu projeto, trabalho e qualificação sustentável em seu site. Ela desenvolveu tecnologia para a utilização da borra do café como combustível para o abastecimento das caldeiras, que geram energia em forma de vapor, além de ser ambientalmente sustentável gera uma economia de sete mil toneladas de combustível por ano.
A unidade encontrada em Barueri é a Divisão de Alimentos, que, no final dos anos 90 sofreu algumas remodelações, permitindo, além de modernidade, que o processo de produção fosse realizado com moagem a frio e torradores com emissão zero poluentes. Em 2005, recebeu um prêmio de melhor nota global das instalações no Brasil.

Normatização do desenvolvimento sustentável

on domingo, 26 de junho de 2011
Mundialmente tem-se discutido maneiras para acabar reverter às conseqüências da exploração do meio ambiente. Contudo essa discussão demonstra-se complicada, os países não entram em acordo, e as praticas sustentáveis são sempre adiadas. Enquanto o desenvolvimento econômico é realizado de maneira desagradável e agressiva ao meio ambiente.
            Conseqüências como a desertificação, efeito estufa, desmatamento e erosão que já são freqüentes precisam ser revertidas. A iniciativa pode partir de cada cidadão, pois cada um de nós pode fazer a sua parte para alcançarmos um meio ambiente melhor. Porém a participação do governo federal, estadual e municipal é de maior importância, a preservação do meio ambiente necessita ser regrada  fiscalizada, somente dessa forma alcançaremos um resultado significativo.
            No âmbito nacional o ministério do desenvolvimento e do meio ambiente em conjunto com a câmara dos deputados desenvolveram o código florestal que vem enfrentando resistência por impor normas rígidas quanto à preservação ambiental. O governo estadual tem a polícia ambiental que fiscaliza a aplicação das normas junto às propriedades rurais, orientando e autuando sempre que necessário os proprietários rurais de terras. Na cidade de Barueri onde é localizada uma das FATECs do Centro Paula Souza existe um trabalho da prefeitura da cidade, a secretaria de recursos naturais e do meio ambiente em conjunto com a Câmara Municipal de Barueri.
           O trabalho Consiste em realizar uma educação ambiental que alcançará todos os cidadãos da cidade por meio de lei. Trata-se de uma proposta elaborada por uma comissão de educadores das secretarias municipais e a Fundação Instituto de Educação de Barueri-FIEB destinada a câmara municipal para criação da lei da Política Municipal Ambiental da cidade.
           Conforme o texto publicado no site www.barueri.sp.gov.br a educação ambiental consiste em “estabelecer processos permanentes de aprendizagem e formação individual e coletiva para reflexão e construção d valores, saberes, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências visando a melhoria da qualidade de vida e uma relação sustentável da sociedade humana com o meio ambiente que a integra”.
            Realmente cada um de nós pode contribuir de alguma forma com o meio ambiente, os governos procuram conscientizar gradualmente toda a população, que é a grande beneficiada com um meio ambiente saudável. Essa tendência é uma necessidade mundial, portanto nada mais justo que haja uma norma que a regulamente e trabalhos de conscientização da importância do desenvolvimento sustentável junto à população.